Saturday, December 21, 2013

"A Vida Secreta de Walter Mitty"

Walter Mitty é um compenetrado arquivista fotográfico da revista Life, que então tem anunciado o seu fim. Para a edição final, será colocada na capa uma foto especial produzida pelo fotógrafo Sean O'Connell (Sean Penn). Só que ao verificar os negativos, Walter verifica que a tal foto sumiu. Então ele se vê obrigado a sair de sua zona de confronto e sair pelo mundo em "A Vida Secreta de Walter Mitty", direção de Ben Stiller.

Até verificar o sumiço do tal negativo, Walter, vivido pelo próprio Ben Stiller, se refugiava em seu mundo fantástico. Simplesmente, ele apagava em momentos de tensão e criava uma realidade alternativa, onde tornava-se uma espécie de super-herói. Se sentia tão confortável, que não não consegue chegar perto de sua paixão secreta, a colega Cheryl (Kristen Wiig). Mas agora, Walter terá de sair para o mundo para tentar encontrar Sean e saber onde, afinal, está a tal foto, já que seu emprego está ameaçado por Ted Hendricks (Adam Scott), executivo que chegou à Life para fazer a transição da revista papel para online.

"A Vida Secreta de Walter Mitty" mostra um Ben Stiller afiado, utilizando peefeitamente aquela sua cara de sonso. O filme traz a mensagem bem clara: curta a vida, não se esconda e não deixe o tempo passar.

Cotação: ótimo
Chico Izidro

"Questão de Tempo"

O desajeitado Tim descobre, quando completa 21 anos, que tem o poder de voltar no tempo e consertar o que aconteceu de errado, em "Questão de Tempo", direção de Richard Curtis. Por isso, ele consegue resgatar o namoro com a bela Mary, e ao lado dela construir toda uma vida.
É divertido ver a maneira como Tim, vivido pelo ótimo Richard Curtis, viaja no tempo, sempre entrando em algum lugar escuro, para conseguir algum objetivo. Quando conquista o coração de Mary (Rachel McAdams), o viajante tem de fazer várias incursões ao passado, para achar o momento certo de ganhar a garota. A coincidência é que Rachel McAdams já viveu outra personagem envolvida com um homem que podia viajar no tempo, em "Te Amarei para Sempre", onde ela era Clare, que envolvia-se com Henry (Eric Bana), um viajante do tempo, que por causa de uma modificação genética, o fazia levar a vida sem saber em que época estaria. No começo de "Qeustão de Tempo", o casal formado por Tim e Mary não parece combinar, já que ela é bem mais velha do que ele. Só que ao longo da história, o viajante vai amadurecendo e a química entre os dois acaba sendo perfeita. É emocionante, também, a ligação de Tim com o pai, interpretado por Bill Nighy, e que juntos irão viver a melhor parte do filme, tocante.

Cotação: bom
Chico Izidro

"Ender's Game - O Jogo do Exterminador"

É preciso ter paciência para suportar o chato "Ender's Game - O Jogo do Exterminador", direção de Gavin Hood. Na história futurista, extra-terrestres conhecidos como Formics, por suas semelhanças com formigas, atacam a Terra. Os humanos conseguem vencer a batalha, principalmente por causa do militar Mazer Rackham (Ben Kingsley). Mas a ameaça não acaba, e os militares continuam esperando novo ataque alienígena, e para isso começam a treinar crianças para o próximo combate. E o jovem Ender (Asa Butterfield, de O Menino do Pijama Listrado e A Invenção de Hugo Cabret) é um expert em estratégia, convocado para o treinamento.

O objetivo é prepará-lo para liderar um grupo de elite para combater os formics. E o filme cai no marasmo já no treinamento, onde surgem aquele amontoado de personagens-clichê, como o gordinho burro, o militar durão e desconfiado, a garota esperta. E aguentar Harrison Ford fazendo caretas em sua participação é lamentável. Pior Viola Davis, que passa o tempo todo com uma cara de lamento, como se pensasse o que estaria fazendo no filme, que parece interminável. Talvez a história agrade a jogadores de videogames. E só.

Cotação: ruim
Chico Izidro

"Minhocas"

Para assistir "Minhocas", direção de Paolo Conti e Arthur Nunes, primeiro o espectador tem de pensar como uma criança de seis, sete anos, oito no máximo. A animação brasileira é bem feita, e traz uma aventura que a piazada certamente irá curtir.
"Minhocas" trata da aventura de Júnior, uma jovem minhoca nerd zoada pelas outras por ser considerado mimado pela mãe. Extremamente protegido, Júnior vai acabar crescendo quando o terreno onde vive é removido por uma escavadeira. E ele se vê longe dos pais, indo parar em um terreno distante, onde vai ter de enfrentar o vilão Big Wig, um tatu bola que pretende transformar as minhocas em escravas. A aventura é bem conduzida, com bons diálogos e belas imagens. Mas reafirmo: um desenho apenas para crianças.

Cotação: bom
Chico Izidro

"Jovem e Bela"

Na década de 1960, Catherine Deneuve era a esposa insatisfeita que prostituia-se em "A Bela da Tarde", clássico dirigido por Luis Buñuel. Agora, a jovem francesinha Isabelle (Marine Vacth), após receber uma proposta de um homem para transar, fica pensando na cantada, aceita, liga de volta e adora a experiência. Então passa a ganhar uma grana prostituindo-se em "Jovem e Bela", de François Ozon.

Isabelle tem apenas 17 anos e transa só com homens mais velhos, em quartos de hotéis, e que podem lhe pagar entre 300 e 500 euros por programa. A experiência para ela é prazerosa, além de ganhar muita grana no período da tarde, já que pela manhã ela frequenta a escola. E em sua vida dupla, consegue enganar totalmente seus pais, até que um acontecimento vai fazer cair por terra sua vida de prostituta. E aqui não posso contar o que ocorre.

A atriz Marine Vacth tem apenas 23 anos, e uma beleza impar. Sua atuação mostra um olhar frio, distante, ela quase não mostra os dentes, ou seja, não ri no filme. Na parte final, "Jovem e Bela" ganha um ótimo momento com a participação da veterana Charlotte Rampling, que vive uma ex-esposa de um dos clientes de Isabelle.

Cotação: bom
Chico Izidro

"Tatuagem"

"Tatuagem", direção de Hilton Lacerda, é um filme forte, não poupando nas cenas de homossexualismo masculino. A trama ocorre em 1978, em plena ditadura militar, onde um grupo teatral, o Chão de Estrelas, quebra os rigores do período com peças iconoclastas, e que irritam os milicos. Estamos em Recife, e os dois principais atores do grupo são homossexuais, o líder Clécio (Irandhir Santos, de Tropa de Elite 2 e O Som ao Redor), e Paulete (Rodrigo Garcia), cuja irmã namora o soldado Fininha (Jesuita Barbosa).

Um dia, ela pede que Fininha entregue uma encomenda para Paulete, e é quando o soldado conhece Clécio. E os dois acabam sentindo uma forte atração um pelo outro, e começam a ficar juntos. O relacionamento dos dois é intenso, e as cenas de sexo impressionam. Irandhir Santos mostra, nelas, porque é um dos melhores, se não o melhor ator da atualidade no Brasil. Claro que o namoro vai trazer problemas para ambos. Já que a homossexualidade de Fininha não passa despercebida por seus colegas de quartel, ao mesmo tempo que ele é visto como um espião pelos integrantes do grupo teatral. A reconstituição de época é muito boa, impressionando pelos detalhes de uma Recife setentista.

"Tatuagem" diz respeito a imagem que Fininha coloca no corpo para marcar o seu romance com Clécio. Um filme chocante.

Cotação: bom
Chico Izidro

Saturday, December 14, 2013

“O Hobbit – A Desolação de Smaug“

Eu achei "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada", de 2012, um filme chato, cansativo e repetitivo, com aquele bando de anões vagando pela floresta e emcarando orcs em suas intermináveis três horas. Pois na continuação, “O Hobbit – A Desolação de Smaug“, dirigido por Peter Jackson, a trupe de anões, onde se destaca o hobbit Bilbo Balseiro, segue em sua trajetória para tentar recuperar o reino dominado pelo dragão Smaug. Mas desta vez me surpreendi com a história, que tornou-se mais ágial, o humor ganhou espaço e os efeitos especiais continuaram primorosos. Isso tem de ser destacado.

No trajeto para chegar ao reino que um dia pertenceu aos anões, o grupo entra nua floresta onde habitam gigantescas aranhas, depara, com elfos e entram numa acirrada e muito bem filmada cena com os orcs. Mas o melhor momento do filme é certamente o confronto de Bilbo Balseiro (Martin Freeman) com o dragão Smaug, quando o hobbit tenta recuperar a Pedra de Arken. O objeto servirá para Thorin, o líder dos anões, obter o respeito de todos os outros pequenos, e assim prosseguir na luta para reconquistar seu reino. O problema é que o final fica em aberto, fazendo com que o espectador tenha de esperar mais um ano pelo complemento da história.

Cotação: bom
Chico Izidro

"Como Não Perder Essa Mulher"

Don Jon (Joseph Gordon-Levitt) é um cara bonito, sociável e que arranja mulheres facilmente. Só que ele tem um vício: vídeos pornográficos. Aliás, ele prefere um pornô do que transar. Sua rotina é praticamente a mesma: vai a uma boate, arranja uma gata, transa, mas nmão se satisfaz, coisa que só consegue ao assistir um vídeo na sequência, e nos finais de semana vai a missa com os pais e a irmã, que está sempre fuçando no celular. E depois se confessa. Sua vida, porém, vai dar uma guinada ao conhecer a escultural Barbara (Scarlett Johansson), em "Como Não Perder Essa Mulher". A direção é do próprio Joseph Gordon-Levitt.

E Barbara impõe limites a Don Jon. Eles passam o primeiro mês do namoro sem transar, ela faz com que ele volte a estudar - para ser alguém - e pior para Don Jon, a garota é rigorosamente contra a pronografia, que trará consequências trágicas para o relacionamento dos dois. Ele ainda tentará mudar seus hábitos ao conhecer uma viúva no curso noturno, Esther (Juliane Moore), que do nada sempre cai no choro convulsivo. Levitt dirige o filme com leveza e muito bom humor. E muitos irão se identificar com o personagem de Don Jon, afinal encontrar uma mulher que parece ser perfeita, mas na realidade se mostra controladora, preconceituosa e conservadora.

Cotação: bom
Chico Izidro

"Carrie, a Estranha"

Refilmagem do clássico de 1976 dirigido por Brian de Palma e baseado no romance de Stephen King, de 1974, "Carrie, a Estranha", agora dirigido por Kimberly Peirce, trata de bullying e fanatismo religioso. Carrie é uma jovem solitária, criada por uma mãe fanática religiosa. Certo dia, ela menstrua na escola, e como nunca conversou com a mãe sobre isso, acha que está morrendo, virando motivo de chacota das colegas.

A mãe, Margareth (Juliane Moore), acha que Carrie vai atrair o macharedo e lhe incute mais preconceitos religiosos. À véspera do baile de formatura, Carrie é convidada por Tommy (Ansel Elgort) para ir à festa, que acabará em tragédia após ela ser banhada com sangue de porco, logo depois de ter sido eleita rainha do baile. Com seus poderes telecinéticos, Carrie mata todos que estão no salão, vingando-se do bullying da forma mais cruel possível.

Nesta nova versão, algumas diferenças em relação ao filme setentista. A começar por Carrie logo tomando conhecimento de seus poderes - na primeira versão, a jovem só ficava ciente de seus poderes na festa. E agora Carrie é vivida por Chloë Grace Moretz, de "Kick-Ass", e ela não tem o perfil para viver a jovem perturbada, ao contrário de Sissy Spacek, dona de um jeitão esquisito e looser, o que não é encontrado em Chlöe. Porém Juliane Moore está excelente como a mãe fanática religiosa, até superando a ótima atuação de Piper Laurie em 1976.

Cotação: regular
Chico Izidro

"O Azul é a Cor Mais Quente"

Adèle (Adele Exarchopoulos) é uma jovem de 15 anos, estudante compenetrada que tenta engatar um namoro com o jovem Thomas (Jérémie Laheurte). Mas a química não rola, até ela verificar que sente atração e forte por Emma (Lea Seydoux), uma garota de cabelos azuis que ela viu na rua e depois encontrou num bar gay. E o romance entre as duas brota forte em "O Azul é a Cor Mais Quente", direção de Abdellatif Kechiche.

O filme tem quase 3 horas de duração. Que são quase imperceptíveis, mostrando o cotidiano de Adèle ao longo de vários anos, desde o início do namoro com Thomas, quando ainda estava com 15 anos, até ela já ser uma professora de crianças, enquanto que Emma batalha para ser reconhecida como pintora. Para espectadores mais sensíveis, o que pode chocar é a cena de sexo, quase explícito, entre Adèle e Emma .

As atrizes se entregaram totalmente nos sete minutos de amor lésbico. O filme passa longe de discussões sobre o homossexualismo. Parece ser normal o relacionamento das duas garotas, sem contestações de nenhuma parte. Aliás, em certo momento, Adèle apresenta Emma para os pais, a conversa flui normalmente, e eles nem desconfiam de que Emma é namorada da filha - há apenas o olhar de Adèle, e logo a cena é cortada. Assim como os anos passam rapidamente, sem maiores explicações por parte do diretor.

Cotação: bom
Chico Izidro

"À Procura do Amor"

Eva (Julie Louis-Dreyfus), a eterna Elaine de Seinfeld, é uma massagista solitária, que perto dos 50 anos, começa um relacionamento com o desajeitado Albert (James Gandolfini, do seriado Os Sopranos) no terno "À Procura do Amor", direção de Nicole Holofcener. O personagem de Gandolfini, morto em junho, aos 51 anos, vítima de um ataque cardíaco, é um homem inseguro, pai de uma jovem um tanto esnobe. Aos poucos, Albert e Eva vão se entendendo, até surgir uma daquelas coincidências mais possíveis da vida: Eva faz amizade com uma cliente, a poeta Marianne (Catherine Keener). E calha dela ser a ex-esposa de Albert, e seus comentários sobre o ex meio que minam o namoro.

A história é bonita, mostrando que não existe idade certa para se iniciar um relacionamento. E Eva e Albert são personagens tão humanos, que cativam.

Cotação: bom
Chico Izidro

"Crô - O Filme"

Constrangimento alheio. É assim que se caracteriza a comédia nacional "Crô - O Filme", direção de Bruno Barreto. Aliás, tentativa de comédia com um bom ator, revelado no hoje clássico seriado Anos Rebeldes, em 1992. Em "Crô", o ator revive um de seus personagens icones, o mordomo gay da novela "Fina Estampa". A história se passa agora com Crô milionário, após ter herdada a fortuna deixada peal sua patrioa e musa Teresa Cristina (Cristiane Torloni). Só que os dias para o novo milionário transcorrem cercado de tédio, com Crô tentando achar um significado para a sua vida.

Ele tenta ser cantor, dono de um salão de beleza, sempre metendo os pés pela mão. Até que descobre que seu destino é mesmo servir. E ele passa a procurar uma nova musa, encontrando pelo caminho a vigarista Vanusa (Carolina Ferraz), dona de uma confecção que emprega trabalho escravo de bolivianas. Talvez quem tenha assistido a novela e curtido o mordomo gay e seus chavões, vá curtir o filme. Mas a história é fraca, com personagens caricatos e piadas apelativas. O espectador vai se perguntar o que diabos foi fazer no cinema.

Cotação: ruim
Chico Izidro

"Última Viagem a Vegas"

"Última Viagem a Vegas", de Jon Turteltaub, está sendo vendido como "Se Beber Não Case" da terceira idade. Porém o filme que traz o quarteto formado por Robert de Niro, Michael Douglas, Morgan Freeman e Kevin Kline passa longe da comédia escrachada sobre amigos que se metem em enrascadas às vésperas do casamento de um deles. Aqui, os quatro companheiros desde a infância e agora beirando os 70 anos, viajam a Las Vegas para o casamento do solteirão, o ricaço Billy (Douglas), que vai esposar uma garota de apenas 30 anos.

A comédia inicia bem, com belas piadas envolvendo a velhice deles. Kline é casado há 40 anos com a mesma mulher, e não vê mais graça no sexo, até ganhar passe livre dela para se divertir em Las Vegas, De Niro é um viúvo mal-humorado e Freeman um velho doente, que vive vigiado pelo filho neurótico. Na cidade da jogatina, eles irão encontrar motivos para viver, quando caem na gandaia, enquanto que Douglas passa a questionar seu casamento ao conhecer a cantora de boate Diana (Mary Steenburgen).

Aos poucos, as piadas vão sumindo e logo os momentos constrangedores e sentimentalóides ganham força no roteiro. E assistir "Última Viagem a Las Vegas" torna-se tedioso.

Cotação: regular
Chico Izidro

"Um Time Show de Bola"

Esperava mais de Juan José Campanella, que dirigiu os célebres "O Segredo dos Seus Olhos" e "Clube da Lua". Então na aminação "Um Time Show de Bola", o diretor tropeça no roteiro infantil e capenga, apesar de o desenho ser bem feito, muito bem feito. Mas que infelizmente, enche os olhos apenas da gurizada até os 9, 10 anos, no máximo.

Na trama, Amadeo relembra sua infância e adolescência, quando era fanático por jogar pebolim, aqui no Rio Grande do Sul também conhecido por Fla-Flu, e ganhou uma partida do bom de bola Colosso, que humilhado, sai da cidade. Para retornar, anos depois, rico e famoso jogador de futebol, mas com o desejo de vingança na mente, pela humilhação que passou naquela cidadezinha do interior. Colosso desafia Amadeo para uma partida de futebol no enorme estádio que manda construir. E de uma forma mágica, os jogadores de pebolim ganham vida e ajudam Amadeo a salvar o vilarejo. Tudo numa forma maniqueísta e sonolenta, que cansa.

Cotação: regular
Chico Izidro

"Wakolda"

Josef Mengele foi o médico monstro nazista que ficou famoso devido as suas experiências terríveis em Auschwitz durante a II Guerra Mundial.; Após o conflito, ele fugiu para a América Latina e após passar pela Argentina e Paraguai, veio parar no Brasil, onde morreu em 1979, afogado na Praia de Bertioga, no litoral paulista. Pois em "Wakolda", direção de Lucia Puenzo, é feita uma ficção de como teria sido a passagem de Mengele pela Argentina no começo dos anos 1960. O nazista, interpretado com sobriedade por Alex Brendemühl, teria ido se refugiar na Patagônia, onde encontrou a pequena Lilith (Florencia Bado), vítima de bullying na escola alemã da região devido a sua baixa estatura.

Mengele, então, decide usar de suas experiências no campo de concentração para fazer com que a menina crescesse, apesar da contrariedade do pai dela. O drama retrata como era a influência alemã na Argentina - país para onde vários nazistas buscaram refúgio após a II Guerra, como Adolf Eichmann. Aliás, "Wakolda" transcorre exatamente no período em que Eichmann foi capturado pelo serviço secreto israelense em Buenos Aires, e como o seu rapto influenciou a suposta estada de Mengele em terras hermanas. Uma boa ficção.

Cotação: bom
Chico Izidro